Precisava de ser reanimado
De matar esta cruel morte lenta
Asfixiar esta vida sedenta
Matar o "eu" que em mim está errado
Queria encontrar significado
Não cair na desgraça que me tenta
É difícil a vida borbulhenta
Ser jovem é acordar ressacado
já não há nada que me entristeça
Tudo serve para que me irrite
E para que a minha dor permaneça
Preciso que a alegria me visite
Para aliviar a minha cabeça
Será que este "viver" tem limite?
Um blog com idiotices, palavras desordenadas e outro tipo de besteiras que me ocorrem sem motivos aparentes (álcool e doença mental). Quando estiverem deprimidos e quiserem ficar ainda mais... este é o lugar ideal!
Monday, January 31, 2005
Monday, January 24, 2005
RHS - 06-JAN-2003
Estou calmo apesar do sobressalto
Cansado mas cheio de energia
Durmo para despejar a folia
Corro na cama, durmo no asfalto
Sem sair do solo vou dar o salto
Tudo sei não tendo sabedoria
Vivo as tristezas com alegria
E já não durmo p’ra não sonhar alto
Troquei a cama por uma fogueira
Vendi os lençóis e comprei um garrafão
P’ra nunca mais curar a bebedeira
Todo exausto morri sem razão
Depois de esvaziar a garrafeira
Vivi o que não vivera até então
Cansado mas cheio de energia
Durmo para despejar a folia
Corro na cama, durmo no asfalto
Sem sair do solo vou dar o salto
Tudo sei não tendo sabedoria
Vivo as tristezas com alegria
E já não durmo p’ra não sonhar alto
Troquei a cama por uma fogueira
Vendi os lençóis e comprei um garrafão
P’ra nunca mais curar a bebedeira
Todo exausto morri sem razão
Depois de esvaziar a garrafeira
Vivi o que não vivera até então
Sunday, January 23, 2005
RHS - 06-JAN-2003
Este mundo está em plena queda
Graças às sociedades modernas
Desde as drogas às malditas tabernas
Até quando vai durar esta merda?
O bem foge e o mal não arreda
O Homem voltou ao tempo das cavernas
Vendendo a alma ou até as pernas
Em troca dum raio de uma moeda
Ressuscitou o materialismo
Em força apoiado pela igreja
E com ele o maldito egoísmo
O Homem não faz nada sem que seja
Pelo dinheiro reinando o cinismo
A vaidade, a gula e a inveja
Graças às sociedades modernas
Desde as drogas às malditas tabernas
Até quando vai durar esta merda?
O bem foge e o mal não arreda
O Homem voltou ao tempo das cavernas
Vendendo a alma ou até as pernas
Em troca dum raio de uma moeda
Ressuscitou o materialismo
Em força apoiado pela igreja
E com ele o maldito egoísmo
O Homem não faz nada sem que seja
Pelo dinheiro reinando o cinismo
A vaidade, a gula e a inveja
Saturday, January 22, 2005
RHS - 01-Ago-2004
O mundo inteiro está acordado
Mas eu sonho com a realidade
Sonho? Um pesadelo na verdade
Pois da vida não tenho escapado
O meu sono está a ser perturbado
Pelo egoísmo e crueldade
O mundo e a falta de piedade
Coisas que me têm atormentado
Um sonho tão real que até magoa
Um pesadelo que deixa ferida
Que me fará crescer como pessoa
Não é o acordar que me intimida
É o estar acordado que me enjoa
Será isto sonho? Ou a minha vida?
Mas eu sonho com a realidade
Sonho? Um pesadelo na verdade
Pois da vida não tenho escapado
O meu sono está a ser perturbado
Pelo egoísmo e crueldade
O mundo e a falta de piedade
Coisas que me têm atormentado
Um sonho tão real que até magoa
Um pesadelo que deixa ferida
Que me fará crescer como pessoa
Não é o acordar que me intimida
É o estar acordado que me enjoa
Será isto sonho? Ou a minha vida?
Friday, January 21, 2005
RHS - 21-JAN-2005
É duro viver p'ra lá da fronteira
É viver com o coração partido
Sempre com o coração dividido
Querendo voltar mas sem ter maneira
Viver longe é sempre uma asneira
Pois cá fica um sentimento retido
Que é ignorado mas não esquecido
A vida prega-nos cada rasteira
De noite só o corpo adormece
A cabeça está sempre distante
Passa a noite numa constante prece
A nossa raiz é muito importante
É o calor da terra que nos aquece
E faz trazer de volta o viajante
É viver com o coração partido
Sempre com o coração dividido
Querendo voltar mas sem ter maneira
Viver longe é sempre uma asneira
Pois cá fica um sentimento retido
Que é ignorado mas não esquecido
A vida prega-nos cada rasteira
De noite só o corpo adormece
A cabeça está sempre distante
Passa a noite numa constante prece
A nossa raiz é muito importante
É o calor da terra que nos aquece
E faz trazer de volta o viajante
Thursday, January 20, 2005
RHS - 07-JAN-2003
Tenho um velho sonho de criança
Mas que jamais será concretizado
Pois nem sequer o tenho planeado
E já não tenho a mesma esperança
Tudo me merece desconfiança
Apenas acredito no passado
Altura em que o sonho foi sonhado
Antes de se dar a grande mudança
Meu sonho deixei na minha infância
Com aquele olhar de miúdo
Que se encontra agora a muita distância
Mas hoje que já se alterou tudo
Por todo o lado vejo ignorância
Quanto mais sonhar, mais me desiludo
Mas que jamais será concretizado
Pois nem sequer o tenho planeado
E já não tenho a mesma esperança
Tudo me merece desconfiança
Apenas acredito no passado
Altura em que o sonho foi sonhado
Antes de se dar a grande mudança
Meu sonho deixei na minha infância
Com aquele olhar de miúdo
Que se encontra agora a muita distância
Mas hoje que já se alterou tudo
Por todo o lado vejo ignorância
Quanto mais sonhar, mais me desiludo
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