Não sei o que escrever, bem... desisto
Neste poema não vou escrever
Vou vomitar-me sem nenhum prazer
Esperando que ninguém leia isto
Não sei porque prossigo e insisto
Estava muito melhor a beber
Beber por beber para esquecer
Desaparecer e não mais ser visto
Acampar na imensidão do nada
Alimentar-me da própria fome
Fazer do meu lar a minha estrada
Percorrer o sono que me consome
Mergulhar na morte anunciada
Engolir a multidão que me come!
Um blog com idiotices, palavras desordenadas e outro tipo de besteiras que me ocorrem sem motivos aparentes (álcool e doença mental). Quando estiverem deprimidos e quiserem ficar ainda mais... este é o lugar ideal!
Sunday, July 31, 2005
Saturday, July 30, 2005
RHS - 18-JUL-2005
Meu amor por ti não tem linguagem
Nacionalidades ou raízes
É sentido em todos os países
Embarca comigo nesta viagem
Sem ti tudo não passa de paisagem
Contigo quero perder as matrizes
És a bússola dos dias felizes
O meu oásis, a minha miragem
Amo-te no momento que adormeces
Amo-te ao acordares a meu lado
Amo-te ao fazer as minhas preces
Sou só um sonhador apaixonado
Em todos os meus sonhos apareces
Amor! Deixa-me sonhar acordado!
Nacionalidades ou raízes
É sentido em todos os países
Embarca comigo nesta viagem
Sem ti tudo não passa de paisagem
Contigo quero perder as matrizes
És a bússola dos dias felizes
O meu oásis, a minha miragem
Amo-te no momento que adormeces
Amo-te ao acordares a meu lado
Amo-te ao fazer as minhas preces
Sou só um sonhador apaixonado
Em todos os meus sonhos apareces
Amor! Deixa-me sonhar acordado!
Thursday, May 26, 2005
RHS - 14-MAI-2005
Facadas, facadas e mais facadas
Punhal espetado nos meus sentidos
Ver os valores que creio sumidos
Ter feridas jamais cicatrizadas
Penso comigo nas vidas roubadas
Nos milhentos corações feridos
Nesse amar por amar entretidos
Até ter as vidas arruinadas
A droga faz mal, não experimentes
Porque não abranger este aviso?
Podia até ser bom mas não tentes
Como uma droga de ti preciso
Mas sei bem que por mim isso não sentes
E não queres sair do paraíso
Punhal espetado nos meus sentidos
Ver os valores que creio sumidos
Ter feridas jamais cicatrizadas
Penso comigo nas vidas roubadas
Nos milhentos corações feridos
Nesse amar por amar entretidos
Até ter as vidas arruinadas
A droga faz mal, não experimentes
Porque não abranger este aviso?
Podia até ser bom mas não tentes
Como uma droga de ti preciso
Mas sei bem que por mim isso não sentes
E não queres sair do paraíso
Monday, May 09, 2005
RHS - 14-MAR-2005
Mundo Mágico, sonho que invento
Sem pontos cardeais numa miragem
Um sonho lindo de cor e imagem
Revolta contra o mundo cinzento
Grito d'Ipiranga no pensamento
A magia reside na coragem
O mundo mágico tem a mensagem
Carpe diem a qualquer momento
O mundo mágico é relativo
Há quem o defina por paraíso
Mas eu prefiro por um mundo activo
É esse tal mundo que eu preciso
Deitar-me e sentir que estou vivo
Acordar sempre com um bom sorriso
Sem pontos cardeais numa miragem
Um sonho lindo de cor e imagem
Revolta contra o mundo cinzento
Grito d'Ipiranga no pensamento
A magia reside na coragem
O mundo mágico tem a mensagem
Carpe diem a qualquer momento
O mundo mágico é relativo
Há quem o defina por paraíso
Mas eu prefiro por um mundo activo
É esse tal mundo que eu preciso
Deitar-me e sentir que estou vivo
Acordar sempre com um bom sorriso
Tuesday, May 03, 2005
RHS - 16-MAR-2005
Emigrei para longe do sistema
Habito agora um local frio
Calado, desértico e sombrio
Vivo na memória do problema
Deixei de ter um assunto, um tema
Sou agora um cérebro vadio
Estar sempre na vida por um fio
Nada bom para fazer um poema
É esta miséria que me cobre
Pensar que penso sem sabedoria
É triste de espírito ser pobre
Amor é constante hemorragia
Jorrar litros de sentimento nobre
Será que vai estancar algum dia?
Habito agora um local frio
Calado, desértico e sombrio
Vivo na memória do problema
Deixei de ter um assunto, um tema
Sou agora um cérebro vadio
Estar sempre na vida por um fio
Nada bom para fazer um poema
É esta miséria que me cobre
Pensar que penso sem sabedoria
É triste de espírito ser pobre
Amor é constante hemorragia
Jorrar litros de sentimento nobre
Será que vai estancar algum dia?
Monday, April 25, 2005
RHS - 14-ABR-2005
Mar infinito d'águas salgadas
Pessoas que correm no teu encalço
Perdidas num movimento em falso
No sal das lágrimas derramadas
Pão de famílias esfomeadas
De quem na vida se encontra descalço
Sempre num inevitável precalço
Mar belo de vidas desencontradas
Ondas que vão batendo nos rochedos
Solitárias como quem assiste
Voltando depois ao mar dos enredos
Volta e traz tudo com que partiste
Não! Vai, leva contigo os segredos
De gente que como eu te viu triste
Pessoas que correm no teu encalço
Perdidas num movimento em falso
No sal das lágrimas derramadas
Pão de famílias esfomeadas
De quem na vida se encontra descalço
Sempre num inevitável precalço
Mar belo de vidas desencontradas
Ondas que vão batendo nos rochedos
Solitárias como quem assiste
Voltando depois ao mar dos enredos
Volta e traz tudo com que partiste
Não! Vai, leva contigo os segredos
De gente que como eu te viu triste
Saturday, March 19, 2005
RHS - 18-SET-2004
Estou sempre a pensar no pensamento
A perder a energia já perdida
A beber sempre mais uma bebida
Quero esquecer o esquecimento
O silêncio é um mal violento
Cair p'ra dormir é uma recaída
Levantar para viver não é vida
Vida é viver bem o momento
A felicidade acaba e passa
Mas o sofrimento para sempre fica
Até que a alma morra e se desfaça
Precisava era duma boa dica
Para combater a minha desgraça
Vida? O que é que isso significa?
A perder a energia já perdida
A beber sempre mais uma bebida
Quero esquecer o esquecimento
O silêncio é um mal violento
Cair p'ra dormir é uma recaída
Levantar para viver não é vida
Vida é viver bem o momento
A felicidade acaba e passa
Mas o sofrimento para sempre fica
Até que a alma morra e se desfaça
Precisava era duma boa dica
Para combater a minha desgraça
Vida? O que é que isso significa?
Saturday, March 12, 2005
RHS - 12-MAR-2005
As pedras da calçada voadoras
Descalças e desgastadas sem pressa
Como a multidão que a atravessa
Pesadas pisadas desvastadoras
Pedrinhas com almas enganadoras
Embora juntinhas tão sós na peça
Tal como eu sempre sozinho nessa
Teia de multidões não sonhadoras
Teremos sempre uma almofada
Um bloco, um papel, uma caneta
Confidentes de uma vida errada
Seria tão bom ter uma muleta
Apoiar-me por tudo e por nada
Dar-me a mão para sair da sarjeta
Descalças e desgastadas sem pressa
Como a multidão que a atravessa
Pesadas pisadas desvastadoras
Pedrinhas com almas enganadoras
Embora juntinhas tão sós na peça
Tal como eu sempre sozinho nessa
Teia de multidões não sonhadoras
Teremos sempre uma almofada
Um bloco, um papel, uma caneta
Confidentes de uma vida errada
Seria tão bom ter uma muleta
Apoiar-me por tudo e por nada
Dar-me a mão para sair da sarjeta
Friday, February 11, 2005
RHS - 15-JAN-2005
O amor é um virus doentio
Não há antivirus que nos proteja
Uma doença boa que aleija
Sempre que jogamos mal o desafio
O amor está sempre por um fio
Raramente acaba na igreja
Mas sim em mais um copo de cerveja
Que raio de sentimento sombrio
Mas não acreditar é cobardia
Ser feliz é um enorme desejo
Mas comigo nem isso pediria
Mas não é a felicidade que eu invejo
Já era suficiente a alegria
Que era receber de ti um só beijo
Não há antivirus que nos proteja
Uma doença boa que aleija
Sempre que jogamos mal o desafio
O amor está sempre por um fio
Raramente acaba na igreja
Mas sim em mais um copo de cerveja
Que raio de sentimento sombrio
Mas não acreditar é cobardia
Ser feliz é um enorme desejo
Mas comigo nem isso pediria
Mas não é a felicidade que eu invejo
Já era suficiente a alegria
Que era receber de ti um só beijo
Sunday, February 06, 2005
RHS - 20-MAI-2002
Vivemos num mundo misterioso
Onde a depressão é a incerteza
E a felicidade é a tristeza
De quem tem um passado doloroso
Mas acima de tudo é honroso
Acreditar na única certeza
E assim persistir com muita firmeza
Vivendo na dor mas com muito gozo
De que vale a pena o esgotamento
Quando se tem grandes capacidades
P’ra ultrapassar esse mau momento
Tu tens todas as possibilidades
De sair desse terrível tormento
Que apenas te traz dificuldades
Onde a depressão é a incerteza
E a felicidade é a tristeza
De quem tem um passado doloroso
Mas acima de tudo é honroso
Acreditar na única certeza
E assim persistir com muita firmeza
Vivendo na dor mas com muito gozo
De que vale a pena o esgotamento
Quando se tem grandes capacidades
P’ra ultrapassar esse mau momento
Tu tens todas as possibilidades
De sair desse terrível tormento
Que apenas te traz dificuldades
Monday, January 31, 2005
RHS - 21-SET-2004
Precisava de ser reanimado
De matar esta cruel morte lenta
Asfixiar esta vida sedenta
Matar o "eu" que em mim está errado
Queria encontrar significado
Não cair na desgraça que me tenta
É difícil a vida borbulhenta
Ser jovem é acordar ressacado
já não há nada que me entristeça
Tudo serve para que me irrite
E para que a minha dor permaneça
Preciso que a alegria me visite
Para aliviar a minha cabeça
Será que este "viver" tem limite?
De matar esta cruel morte lenta
Asfixiar esta vida sedenta
Matar o "eu" que em mim está errado
Queria encontrar significado
Não cair na desgraça que me tenta
É difícil a vida borbulhenta
Ser jovem é acordar ressacado
já não há nada que me entristeça
Tudo serve para que me irrite
E para que a minha dor permaneça
Preciso que a alegria me visite
Para aliviar a minha cabeça
Será que este "viver" tem limite?
Monday, January 24, 2005
RHS - 06-JAN-2003
Estou calmo apesar do sobressalto
Cansado mas cheio de energia
Durmo para despejar a folia
Corro na cama, durmo no asfalto
Sem sair do solo vou dar o salto
Tudo sei não tendo sabedoria
Vivo as tristezas com alegria
E já não durmo p’ra não sonhar alto
Troquei a cama por uma fogueira
Vendi os lençóis e comprei um garrafão
P’ra nunca mais curar a bebedeira
Todo exausto morri sem razão
Depois de esvaziar a garrafeira
Vivi o que não vivera até então
Cansado mas cheio de energia
Durmo para despejar a folia
Corro na cama, durmo no asfalto
Sem sair do solo vou dar o salto
Tudo sei não tendo sabedoria
Vivo as tristezas com alegria
E já não durmo p’ra não sonhar alto
Troquei a cama por uma fogueira
Vendi os lençóis e comprei um garrafão
P’ra nunca mais curar a bebedeira
Todo exausto morri sem razão
Depois de esvaziar a garrafeira
Vivi o que não vivera até então
Sunday, January 23, 2005
RHS - 06-JAN-2003
Este mundo está em plena queda
Graças às sociedades modernas
Desde as drogas às malditas tabernas
Até quando vai durar esta merda?
O bem foge e o mal não arreda
O Homem voltou ao tempo das cavernas
Vendendo a alma ou até as pernas
Em troca dum raio de uma moeda
Ressuscitou o materialismo
Em força apoiado pela igreja
E com ele o maldito egoísmo
O Homem não faz nada sem que seja
Pelo dinheiro reinando o cinismo
A vaidade, a gula e a inveja
Graças às sociedades modernas
Desde as drogas às malditas tabernas
Até quando vai durar esta merda?
O bem foge e o mal não arreda
O Homem voltou ao tempo das cavernas
Vendendo a alma ou até as pernas
Em troca dum raio de uma moeda
Ressuscitou o materialismo
Em força apoiado pela igreja
E com ele o maldito egoísmo
O Homem não faz nada sem que seja
Pelo dinheiro reinando o cinismo
A vaidade, a gula e a inveja
Saturday, January 22, 2005
RHS - 01-Ago-2004
O mundo inteiro está acordado
Mas eu sonho com a realidade
Sonho? Um pesadelo na verdade
Pois da vida não tenho escapado
O meu sono está a ser perturbado
Pelo egoísmo e crueldade
O mundo e a falta de piedade
Coisas que me têm atormentado
Um sonho tão real que até magoa
Um pesadelo que deixa ferida
Que me fará crescer como pessoa
Não é o acordar que me intimida
É o estar acordado que me enjoa
Será isto sonho? Ou a minha vida?
Mas eu sonho com a realidade
Sonho? Um pesadelo na verdade
Pois da vida não tenho escapado
O meu sono está a ser perturbado
Pelo egoísmo e crueldade
O mundo e a falta de piedade
Coisas que me têm atormentado
Um sonho tão real que até magoa
Um pesadelo que deixa ferida
Que me fará crescer como pessoa
Não é o acordar que me intimida
É o estar acordado que me enjoa
Será isto sonho? Ou a minha vida?
Friday, January 21, 2005
RHS - 21-JAN-2005
É duro viver p'ra lá da fronteira
É viver com o coração partido
Sempre com o coração dividido
Querendo voltar mas sem ter maneira
Viver longe é sempre uma asneira
Pois cá fica um sentimento retido
Que é ignorado mas não esquecido
A vida prega-nos cada rasteira
De noite só o corpo adormece
A cabeça está sempre distante
Passa a noite numa constante prece
A nossa raiz é muito importante
É o calor da terra que nos aquece
E faz trazer de volta o viajante
É viver com o coração partido
Sempre com o coração dividido
Querendo voltar mas sem ter maneira
Viver longe é sempre uma asneira
Pois cá fica um sentimento retido
Que é ignorado mas não esquecido
A vida prega-nos cada rasteira
De noite só o corpo adormece
A cabeça está sempre distante
Passa a noite numa constante prece
A nossa raiz é muito importante
É o calor da terra que nos aquece
E faz trazer de volta o viajante
Thursday, January 20, 2005
RHS - 07-JAN-2003
Tenho um velho sonho de criança
Mas que jamais será concretizado
Pois nem sequer o tenho planeado
E já não tenho a mesma esperança
Tudo me merece desconfiança
Apenas acredito no passado
Altura em que o sonho foi sonhado
Antes de se dar a grande mudança
Meu sonho deixei na minha infância
Com aquele olhar de miúdo
Que se encontra agora a muita distância
Mas hoje que já se alterou tudo
Por todo o lado vejo ignorância
Quanto mais sonhar, mais me desiludo
Mas que jamais será concretizado
Pois nem sequer o tenho planeado
E já não tenho a mesma esperança
Tudo me merece desconfiança
Apenas acredito no passado
Altura em que o sonho foi sonhado
Antes de se dar a grande mudança
Meu sonho deixei na minha infância
Com aquele olhar de miúdo
Que se encontra agora a muita distância
Mas hoje que já se alterou tudo
Por todo o lado vejo ignorância
Quanto mais sonhar, mais me desiludo
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