Monday, April 25, 2005

RHS - 14-ABR-2005

Mar infinito d'águas salgadas
Pessoas que correm no teu encalço
Perdidas num movimento em falso
No sal das lágrimas derramadas

Pão de famílias esfomeadas
De quem na vida se encontra descalço
Sempre num inevitável precalço
Mar belo de vidas desencontradas

Ondas que vão batendo nos rochedos
Solitárias como quem assiste
Voltando depois ao mar dos enredos

Volta e traz tudo com que partiste
Não! Vai, leva contigo os segredos
De gente que como eu te viu triste